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Férias e Viagens durante a Gravidez
No verão apetecem-nos sempre umas merecidas férias para recuperar de um ano de trabalho e enfrentar os meses seguintes com forças revigoradas. No entanto, para uma grávida, há determinadas questões que se devem ter em atenção, dependendo da forma como está a decorrer a gravidez e o tempo de gestação.
Se a gravidez ainda não estiver no final e a correr sem problemas, a grávida não correrá riscos em ir de férias. No entanto, deve assegurar-se de que o local para onde vai tem condições de higiene adequadas, se o facto de viajar não lhe vai criar tensão ou até se o seu regime alimentar habitual não irá sofrer alterações.
Há que ter ainda em atenção que, apesar de todos os cuidados, pode haver uma situação de urgência a qualquer momento. Por isso, quer viaje para o estrangeiro ou para outra região do país, deverá ver se a Segurança Social ou o Seguro de Saúde que detém cobrem a ida às urgências fora do local de residência habitual.
Candidíase na Gravidez
As infeções vaginais são comuns durante a gravidez. A candidíase é causada pelo fungo Cândida albicans, que se encontra alojando-se no trato intestinal dos homens e das mulheres, sendo que, em quase um terço das mulheres, também aparece na vagina. Embora fazendo parte de nosso organismo, nas condições adequadas (humidade, calor e baixa resistência) o fungo propaga-se de forma descontrolada, causando a infeção.
A doença pode ser transmitida sexualmente, quer se trate de sexo vaginal, oral ou anal. Há que ter especial cuidado nos casos em que há penetração anal-vaginal, permitindo que fungos do ânus penetrem na vagina sem higienização adequada do pénis. É importante ter a noção de que o preservativo só protege parcialmente da infeção.
Durante a gravidez, devido ao aumento do estrogénio, a vagina produz mais glicogénio, que por sua vez altera o PH vaginal, proporcionando condições para a proliferação do fungo. Por este motivo, a mulher grávida está cerca de dez vezes mais suscetível à candidíase do que quando não está à espera de bebé.
Saúde na Gravidez: Hepatite A
Hepatite A é uma doença do fígado altamente contagiosa e por vezes fatal. Esta doença infetocontagiosa está associada à falta de higiene sanitária e após evacuar, sendo causada por um vírus que passa de um indivíduo para o outro através do contacto com fezes contaminadas. A transmissão pode ser feita através da água, dos alimentos, lençóis, etc.
Em termos gerais, os sintomas assemelham-se aos da constipação, sendo que os sinais mais comuns incluem a cor amarelada na pele e nos olhos, urina escura e fezes claras.
Durante a gravidez, os riscos para o feto são, em geral, limitados, pois a maioria dos vírus da hepatite não atravessa a barreira placentária, e não existem riscos de malformações nem de parto prematuro. Mas há exceções.
Toxoplasmose na Gravidez
A gravidez é um momento de grande alegria, mas pode ser também um período de inquietações e cuidados, sobretudo quando se trata de manter uma boa saúde pré-natal.
Das várias doenças infetocontagiosas que a mulher pode contrair nesta fase da sua vida, a toxoplasmose é uma das mais discutidas. No entanto, muitas vezes, os seus sintomas ou formas de contaminação são mal interpretados, originando algumas preocupações infundadas na gestante. Há, pois, que conhecer a doença e saber quais as verdadeiras repercussões na saúde da mãe e do bebé, assim como os cuidados a ter para reduzir risco de infeção da toxoplasmose na gestação.
A toxoplasmose é uma infeção causada por um dos parasitas mais comuns do mundo — o Toxoplasma gondii — um organismo unicelular que pode infetar a maioria dos animais e pássaros. No entanto, o parasita só se reproduz em gatos, pelo que estes felinos são os seus melhores hospedeiros.
Consultas Médicas e Exames durante a gravidez
Antes de engravidar, procure fazer uma consulta com o ginecologista para se certificar que tudo está bem com o seu organismo e que não tem quaisquer problemas de saúde.
Nesta consulta pré-concecional, o médico pedir-lhe que faça análises e recomendar que comece a tomar um suplemento de ácido fólico. Nesta altura, será também pesada e ser-lhe-á medida a tensão arterial, para que se recolham dados que sirvam de referência para estabelecer uma comparação da situação clínica antes e depois de engravidar.
A partir do momento em que começa a tentar engravidar, deverá estar atenta aos sintomas que possam surgir. De todos os sintomas, o que começa por chamar a atenção é o atraso menstrual, embora este facto, por si só, possa não ter qualquer relação com uma possível gravidez. Por isso, caso note um atraso na menstruação, eventualmente associado a um outro sintoma comum que é uma sensação de inchaço no peito, deverá fazer um teste de gravidez para confirmar se está efetivamente grávida.